Cirurgia para Parkinson - DBS

Indicação adequada para a cirurgia, neurocirurgiões experientes e acompanhamento adequado no pós operatório fazem toda diferença no resultado do tratamento.

Conheça mais sobre a Cirurgia de Parkinson

A estimulação cerebral profunda (DBS) é uma modalidade de tratamento cirúrgico, com implante de marcapasso cerebral, indicada para controle de alguns sintomas de distúrbios do movimento. Mais frequentemente indicada para tratamento da doença de Parkinson e tremor essencial, é também uma opção de tratamento para outros distúrbios como distonias, coréia e tremores. Não proporciona cura ou redução da progressão da doença, mas auxilia de forma significativa quando bem indicada no controle dos sintomas motores como tremor, lentidão e travamento, proporcionando melhor qualidade de vida.

A indicação de terapia com DBS deve ser individualizada para cada paciente. Em geral, é indicado para pacientes com sintomas motores que não melhoram com a medicação otimizada. O sucesso da cirurgia depende diretamente da correta indicação, e para isso deve ser realizada uma avaliação minuciosa em centro especializado em distúrbios do movimento, através de um processo seletivo abrangente com equipe multidisciplinar que inclui neurologista especialista em distúrbios do movimento, neurocirurgião funcional, psiquiatra, psicólogo e fonoaudiologista; além de exames de imagem como ressonância magnética de crânio.

A estimulação cerebral profunda é considerada uma terapia bem estabelecida, segura e eficaz. Existe risco inerente a todo procedimento cirúrgico, porém este risco é considerado baixo.

A DBS inclui um dispositivo simples que envia sinais para o cérebro por meio de impulsos elétricos brandos, inibindo a região patológica e assim controlando o movimento. Um marcapasso subcutâneo é implantado no tórax, comunicado com uma extensão e eletrodo intracerebral, posicionado por meio de cirurgia estereotáxica.

O acompanhamento pós cirúrgico é essencial para o sucesso da terapia de DBS. A programação do marcapasso deve ser realizado por neurologista especialista em Distúrbios do Movimento com experiência, de modo a explorar ao máximo as possibilidades da terapia, ajustando a programação e medicação quando necessário. O acompanhamento deve ser contínuo, com consultas mensais nos meses após implante e após espassadas conforme necessidade de cada paciente.

Contando com uma equipe especializada e multidisciplinar, o instituto mobilitat possui uma linha de cuidado completa para indicação e acompanhamento do implante de DBS. O paciente com Parkinson passará por uma sequência de consultas, exames, testes e por fim a discussão do seu caso pela equipe de neurologistas e neurocirurgiões.